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Vice-líder do governo na Câmara acredita em confusão após vazamentos que envolvem Moro

Política

Vice-líder do governo na Câmara acredita em confusão após vazamentos que envolvem Moro

O deputado disse também que o Congresso precisa mudar de posição sobre os projetos enviados ao Legislativo

Vice-líder do governo na Câmara acredita em confusão após vazamentos que envolvem Moro

Foto: Matheus Simoni / Metropress

Por: Alexandre Galvão no dia 10 de junho de 2019 às 08:37

Vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, José Rocha (PL) acredita que os vazamentos de conversas do ministro Sergio Moro com o procurador Deltan Dallagnol devem abalar Brasília. A avaliação foi feita em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole

“A fonte deveria apresentar os documentos para que a sociedade analise fatos e não hipóteses. Isso é muito ruim, quando as pessoas não assumem as responsabilidades. As pessoas têm que ter a coragem de assumir e fazer as avaliações. Temos ainda muito que formar essa sociedade. Os autores estão todos dentro do Congresso e do governo. Na medida que levanta dúvida sobre um julgamento, um processo, com prisão do ex-presidente e você tomar conhecimento que foi orientado, que não foi dentro da lisura, nós nos sentimos muito desprotegidos”, afirmou. 

Para Rocha, o governo ainda bate-cabeça e o presidente Jair Bolsonaro precisa de conselhos. “Estão faltando amigos que possam aconselhar o presidente e dar um norte ao governo. Essa questão do Olavo de Carvalho e dos militares é desnecessária. Olavo foi o guru na campanha, deixa ele quietinho, no seu lugar, e deixar que o governo trabalhe. Eu não tenho dúvidas que os militares que estão lá são de competência”, defendeu. 

O deputado disse também que o Congresso precisa mudar de posição sobre os projetos enviados ao Legislativo. “O presidente preparou uma PEC e mandou para o Congresso, que é a da previdência. À medida que ele mandou, cabe ao Congresso analisar, fazer suas críticas, modificações, e votar. Não cabe mais ao congresso exigir do presidente que ele vá para dentro do Congresso articular”, opinou.