
Política
Procuradoria Eleitoral volta a se manifestar a favor de investigar Wagner por suposto caixa 2
Crimes eleitorais teriam sido cometidos pelo então candidato ao governo do estado nas eleições de 2006 e 2010

Foto: Tácio Moreira/Metropress
O Ministério Público Eleitoral voltou a se manifestar de maneira favorável à instauração de um procedimento para apurar supostos crimes eleitorais cometidos pelo então candidato ao governo do estado Jaques Wagner (PT) nas eleições de 2006 e 2010.
Hoje eleito senador, Wagner teria recebido pagamentos de benefícios indevidos em troca de favorecimento à empresa Odebrecht. A acusação consta em colaboração premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Lava Jato.
De acordo com o Bocão News, o documento do último dia 5 de junho foi assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jaques de Medeiros, e enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Ministério Público Eleitoral entrou com recurso especial após o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ter negado seguimento ao pedido anteriormente feito pelo MPE.
Em resposta ao Metro1, a assessoria do senador declarou que o Ministério Público não tem provas contra o petista. Confira a nota completa:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A defesa do senador Jaques Wagner (PT-BA) lamenta que o Ministério Público mais uma vez aja a partir de convicções e não provas, até porque estas inexistem no referido processo.
Também manifesta estranheza com a divulgação de mero parecer ao qual os advogados do parlamentar sequer tiveram acesso.
Informa ainda que o senador está tranquilo, uma vez que o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia decidiu, reiteradas vezes, que não existem elementos mínimos para justificar a instauração deste inquérito, seguindo entendimento consagrado pelo Supremo Tribunal Federal.
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