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'Tive liberdade absoluta', diz Jutahy Jr. sobre vida pública

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'Tive liberdade absoluta', diz Jutahy Jr. sobre vida pública

Ex-deputado afirma que nunca teve governador o apoiando nas campanhas eleitorais e defendeu que seu único líder político

'Tive liberdade absoluta', diz Jutahy Jr. sobre vida pública

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Juliana Almirante no dia 18 de outubro de 2019 às 12:23

O ex-deputado federal Jutahy Magalhães Jr. disse, em entrevista à Rádio Metrópole hoje, que teve "liberdade absoluta" na vida política, ao exercer funções públicas tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa, onde atuou por um mandato. 

Jutahy Jr. defende ainda que sua única liderança política foi seu pai, Jutahy Magalhães, que também foi deputado federal e estadual ainda ocupou o posto de vice-governador da Bahia.
 
"Eu disputei 11 eleições, em nove fui eleito. Uma de deputado federal e oito deputado federal. Uma de governador e outra de senador (em que não foi eleito). Em nenhuma eleição tive governador me apoiando. Eu sou um ponto fora da curva da Bahia (...) Em compensação, tive liberdade absoluta, nunca dei satisfação a ninguém. Só tive um líder político que foi meu pai", declara. 

Ele afirmou que deve a sua vocação política ao seu avô, Juracy Magalhães, que era tenente do Exército e foi nomeado interventor, aos 26 anos, pelo ex-presidente Getúlio Vargas. Juracy seguiu à frente do governo por mais dois mandatos, depois de referendado pela Assembleia Legislativa.
 
"Então eu fui educado nesse ambiente, de que a vida pública era para servir e de quem tivesse vocação poderia fazê-lo de forma honesta, decente e correta e utilizando sua inteligência e preparo", define

Jutahy Jr. considera que foi beneficiado com as vantagens, mas também com os problemas que envolvem os agentes da esfera pública.
 
 "Me eduquei com as vantagens da vida pública, de ser conhecido, ter notoriedade e prestígio, e também as dificuldades, e o sofrimento que vi meu pai e avô passar por tantas vezes. Por exemplo, quem é o garoto de 11 anos que chega na escola e está no jornal Correio da Manhã: 'Juracy Magalhães manda matar índio em troca de fogão'. Uma matéria absurda, louca. Você acha que algum aluno mandou botar aquilo ali? Quem botou foi o professor, obviamente. Então foi coisa que tive que aprender", relata.