
Política
Em novo áudio, Queiroz xinga promotores e diz que investigação 'até demorou'
Agostinho, a quem Queiroz se refere, é Agostinho Moraes da Silva, ex-funcionário do gabinete de Flávio na Alerj

Foto: Reprodução
Em novo áudio obtido pelo Uol do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz xinga promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro e diz que a investigação sobre o seu caso "até demorou". Segundo a reportagem, ele se refere ao inquérito aberto a partir do relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), hoje Unidade de Inteligência Financeira (UIF), que identificou "movimentações atípicas" em sua conta, no valor de R$ 1,2 milhão.
"Esses depoimentos, cara, eles vão lá e pegam mesmo, esses filhos da puta, rapaz. Até demorou a pegar. O Agostinho foi depor no dia 11 de janeiro, parece que ele foi depor. Já publicaram o depoimento dele na íntegra", disse.
Agostinho, a quem Queiroz se refere, é Agostinho Moraes da Silva, ex-funcionário do gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) e a única testemunha a depor no caso. Agostinho disse ao Ministério Público do Rio, no dia 11 de janeiro, que depositava dois terços do salário na conta de Queiroz- cerca de R$ 4 mil.
O áudio de Queiroz foi repassado por um interlocutor, no dia 21 de fevereiro deste ano, por meio do aplicativo WhatsApp. A fonte que enviou a gravação à reportagem pediu para não ter o nome revelado.
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