
Política
Moro cita 'possível equívoco' na investigação do caso Marielle e pede a PGR abertura de inquérito
No documento, Ministro da Justiça disse que porteiro do condomínio de Bolsonaro pode ter se confundido ou ter sido 'usado' por terceiros

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O ministro da Justiça, Sergio Moro, enviou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um pedido de instauração de inquérito para investigar o depoimento do porteiro do condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa, na Barra da Tijuca.
No documento enviado a Aras, o ministro diz que o porteiro pode ter se confundido ou ter sido manipulado por terceiros para prejudicar o presidente. "É ainda possível que o depoente em questão tenha simplesmente se equivocado ou sido utilizado inconscientemente por terceiros para essas finalidades", afirmou Moro.
No dia do assassinato da vereadora Marielle Franco, um dos suspeitos, o ex-PM Élcio Queiroz, teria afirmado ao porteiro que iria à casa do então deputado Jair Bolsonaro. No mesmo local, mora o PM reformado Ronnie Lessa, também suspeito de envolvimento no crime.
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