Política
Instabilidade na Bolívia não pautará cúpula do Brics, diz Augusto Heleno
Ministro do Gabinete de Segurança Institucional disse que assunto será abordado de forma "discreta, sem cobranças"
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, disse que a instabilidade política em países da América do Sul, como Bolívia e Venezuela, não deve ter muita influência na 11ª Cúpula do Brics, grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
“Óbvio que, para os chefes de Estado, isto é uma preocupação, mas não acredito que vá influir na pauta, que é muito bem definida", afirmou, declarando que, caso o assunto seja abordado, deve ser tratado de forma "discreta, sem cobranças". “Não há possibilidade de haver qualquer tipo de discórdia durante o Brics porque o grupo não aborda estes temas políticos e não cobra de seus integrantes posições semelhantes. Cada um pode ter sua posição política que isto não influi no desenrolar das conversas do Brics”, disse Heleno.
Apesar disso, o ministro citou o presidente russo, Vladimir Putin, que, segundo a imprensa russa, demonstrou interesse em tratar da situação boliviana em um almoço com o presidente Jair Bolsonaro, fora da reunião do Brics. Putin manifestou apoio ao ex-presidente da Bolívia, Evo Morales.
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