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Flávio Dino afirma que faria campanha para Huck em 2º turno com Bolsonaro

Política

Flávio Dino afirma que faria campanha para Huck em 2º turno com Bolsonaro

Ele não descartou a própria candidatura à presidência e preferiu dizer que precisa de um conjunto de forças para lançar a candidatura

Flávio Dino afirma que faria campanha para Huck em 2º turno com Bolsonaro

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Por: Juliana Almirante no dia 16 de fevereiro de 2020 às 18:30

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), declarou, em entrevista à Veja, que apoiaria o apresentador Luciano Huck em um eventual segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro, no próximo pleito presidencial.

"Outro dia, eu disse que se o segundo turno tivesse sido entre o Bolsonaro e o Geraldo Alckmin, eu teria feito campanha para o Alckmin. Não é só votar. Claro que, se o segundo turno for entre o Huck e o Bolsonaro, com certeza estarei fazendo campanha pelo Luciano Huck", afirmou.

Dino já havia dito, em janeiro deste ano, que prefere dialogar com o apresentador do que com o ex-deputado federal.

Ele avalia que uma candidatura de Luciano Huck ainda não seria competitiva para chegar ao segundo turno, se a eleição fosse hoje, mas o cenário pode mudar

"Hoje, se houvesse eleições, seria o candidato do Lula contra o Bolsonaro. Mas, daqui a dois, dependerá de uma série de fatores, como o patamar da economia e o nível de desgaste do próprio Bolsonaro. Sem medo de errar, digo que é muito mais provável que a esquerda esteja no segundo turno do que fora dele. E aí estou falando da esquerda, do lulismo", disse.

Ele não descartou a própria candidatura à presidência e preferiu dizer que precisa de um conjunto de forças para lançar a candidatura.

"Eu só seria competitivo hoje se houvesse um conjunto de forças que sustentasse a candidatura. É um processo em curso, em andamento. Uma candidatura à Presidência pode se colocar se houver um conjunto de forças me apoiando. Você não disputa uma eleição majoritária sozinho. Eu ganhei a eleição de governador duas vezes porque tinha um movimento coletivo de partidos que me sustentou. Eu não ganhei porque sou bom. Se não houver esse conjunto de forças, então é claro que sou candidato ao Senado pelo Maranhão. E, se houvesse eleição hoje, o segundo turno seria entre Fernando Haddad e Bolsonaro, sendo que eu estaria novamente com Haddad, distribuindo panfleto nas ruas", disse o governador do Maranhão.