Política
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Moraes diz que provas apontam para 'real possibilidade' de associação criminosa envolvendo gabinete do ódio
Ministro explicou no despacho que gabinete do ódio foi o nome dado, por parlamentares ouvidos no inquérito, ao grupo que espalha informações falsas e difamações na internet
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, disse no despacho sobre a operação de hoje (27) contra fake news, que as provas apontam para "real possibilidade" de associação criminosa envolvendo o chamado gabinete do ódio. A informação foi divulgada pelo G1.
No despacho, Moraes explicou que gabinete do ódio foi o nome dado, por parlamentares ouvidos no inquérito, ao grupo que espalha informações falsas e difamações na internet.
"As provas colhidas e os laudos técnicos apresentados no inquérito apontaram para a existência de uma associação criminosa dedicada à disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática", escreveu o ministro.
Entre os alvos da operação, que cumpriu 29 mandados de busca e apreensão, estão aliados do presidente Jair Bolsonaro, como o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o dono da Havan, Luciano Hang, além de blogueiros.
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