
Política
Paulo Marinho rebate críticas de Flávio Bolsonaro: 'Mede as pessoas pela régua dele'
Suplente do senador, empresário nega que tenha intenção de ocupar vaga no Legislativo federal

Foto: Metropress
Suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio de Janeiro, o empresário Paulo Marinho afirmou que a situação do governo de Jair Bolsonaro (Sem partido) é grave diante da prisão do ex-assessor do senador, o policial militar Fabrício Queiroz. Marinho ganhou notoriedade após revelar, em reportagem da Folha de S.Paulo, que o filho do presidente revelou a ele, em 2018, ter recebido informações privilegiadas da Polícia Federal (PF) sobre Queiroz.
Desde então, o empresário relata ter sofrido ameaças e campanhas difamatórias de membros do governo, como falas de Flávio o acusando de tentar tomar a vaga dele no Senado Federal. "Eu até compreendo que o senador tenha feito essa declaração. O sujeito mede as pessoas pela régua dele. De fato, não tenho nenhum interesse de ocupar, por conta de uma vacância, a vaga dele no Senado. Até cheguei a dizer que se ele tivesse disposição de renunciar ao mandato de senador nesse momento que eu renunciaria junto com ele. Como há o segundo suplemente, assumiria ele. Não foi esse o motivo pela entrevista que dei à Monica Bergamo", contou, em entrevista a Mário Kertész hoje (25), durante o Jornal da Metrópole no Ar da Rádio Metrópole.
Segundo Marinho, seu papel foi fundamental para a eleição do então deputado federal Jair Bolsonaro, a quem o chama de "capitão" por conta da patente militar. "Era um grupo muito pequeno de apoiadores. O capitão precisava de alguém com experiência de vida para ajudar. Flávio não tem nem 40 anos de idade. Não tem a experiência de vida que acumulei ao longo de minha trajetória empresarial e pessoal. Foi por conta da minha experiência e dos meus contatos na vida pública e privada que o capitão Bolsonaro que sugeriu ao filho que me convidasse para o cargo de suplente. Achava que poderia ajudá-lo na condução dos assuntos políticos do governo. Isso me motivou a aceitar", afirmou o suplente.
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