Política
Apesar de 'calote' em idosas, ONG ligada a vereadora Ana Rita recebeu R$ 90 mil em 2 anos
Metrópole revelou débitos de vereadora com locatários
Foto: Alexandra Deering e Ana Rita Tavares / Reprodução / Facebook
Após o Grupo Metrópole revelar dois casos de falta de pagamento envolvendo a vereadora Ana Rita Tavares (confira aqui e aqui), a ONG Terra Verde Viva (fundada por ela e administrada por pessoas ligadas à política), a reportagem conferiu parte dos rendimentos da instituição que, segundo Ana Rita, protege animais de rua.
De acordo com consulta feita no site Transparência Salvador, a Terra Verde Viva recebeu, entre 2017 e 2018 R$ 90 mil reais da Prefeitura Municipal de Salvador. À época, Ana Rita era aliada da administração da capital. Tão logo rompeu a parceira política, os repasses foram cessados.
O período dos recebimentos bate com o do contrato firmado entra a ONG e a Chácara Tutti Frutti. De acordo com denúncia recebida pelo Metro1, Ana Rita alugou o espaço há cinco anos, mas não paga a locação há três. Além disso, as contas de energia estão em aberto há onze meses e o imóvel teve o fornecimento cortado.
Os acordos foram assinados por Maria Alexandra Deering, que já foi presidente da Terra Verde Viva e, desde 2017, atua como assessora parlamentar de Ana Rita na Câmara Municipal de Salvador, com vencimentos que beiram os R$ 5 mil por mês, segundo tabela da própria Casa Legislativa.
Além do rombo financeira na Chácara Tutti Frutti, a vereadora que recentemente chegou ao PT tem um débito de R$ 105 mil com uma idosa de 88 anos. A "neopetista" teria ocupado um imóvel com o propósito de abrigar animais, mas nunca efetuou o pagamento do aluguel devido.
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