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Diretora do filme “As Órfãs da Rainha” revela que leu “mais de 300 livros” para construir roteiro
Longa, que estreia nesta quinta-feira no Glauber Rocha, aborda a chegada da Inquisição no Brasil
Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress
A cineasta Elza Cataldo, diretora, roteirista e produtora do filme As Órfãs da Rainha (2023), revelou durante entrevista à Rádio Metropole, nesta quinta-feira (24), que leu mais de 300 livros para conseguir embasamento teórico necessário para produzir o roteiro.
O longa, que estreia nesta quarta no cinema Glauber Rocha, tem como foco a história de três irmãs que são enviadas à Bahia pela rainha de Portugal para se casarem e formarem as "primeiras" famílias brasileiras. O filme aborda ainda a chegada da Inquisição ao país, em 1591, desconhecida pela maioria dos brasileiros.
“Quando eu entendi que a inquisição era um fato histórico tão importante, que pouca gente conhecia, aí passei a estudar. Li mais de 300 livros, porque é uma questão muito complexa, tem que ter muito respeito e muita pesquisa”, revelou. Segundo Elza, entre as suas leituras, estavam obras construídas pelo próprio sistema da Inquisição, que deixaram os crimes contra a humanidade cometidos pelas instituições, registrados.
“A Inquisição perseguia e registrava. Ela deixou no Brasil nove livros, desses nove, ficaram quatro, que eu consultei. O roteiro tem frases praticamente literais desses documentos. Eu quis fazer uma reconstituição do que era essa crueldade da inquisição ao chegar em qualquer lugar”, explicou.
Confira a entrevista na íntegra:
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