Sexta-feira, 20 de junho de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

“Às vezes, a língua coçava para chamá-lo de Grampinho”, diz Pelegrino sobre provocação de ACM Neto

Rádio Metropole

“Às vezes, a língua coçava para chamá-lo de Grampinho”, diz Pelegrino sobre provocação de ACM Neto

O conselheiro do TCM comentou sobre o pleito de 2012, que foi definido por uma diferença de apenas 7% dos votos

“Às vezes, a língua coçava para chamá-lo de Grampinho”, diz Pelegrino sobre provocação de ACM Neto

Foto: Leonardo Lima/Metropress

Por: Metro1 no dia 16 de outubro de 2023 às 20:25

O conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Nelson Pelegrino, comentou, em entrevista ao Metropod, podcast de política da Rádio Metropole, sobre as eleições de 2012. O pleito foi acirrado e marcado por provocações, como ACM Neto (DEM, hoje União) chamando o então candidato petista de “Piligrino”.

“Eu sempre fui uma pessoa muito educada. Ás vezes, a língua coçava para chamá-lo de ‘Grampinho’, mas eu não quis baixar o nível no debate, porque achava que o debate deveria acontecer sempre em bom nível. Mas, apesar de tudo, na eleição de 2012, a gente perdeu pelo detalhe”, comentou . 

Em 2012, ACM Neto saiu vitorioso do pleito com 53% dos votos, ante os 47% do candidato petista. Em entrevista ao Metropod, Pelegrino afirmou que o ambiente era muito negativo para ele, por causa da greve dos professores estaduais, dos policiais militares, além da repercussão do julgamento do mensalão.

“Era um ano muito complicado, mesmo assim a eleição foi decidida por um detalhe. No primeiro turno, eu tinha 12 minutos, ele tinha cinco. Ele começou com 57% e eu com 17%. No segundo turno, a gente começou praticamente empatado, eu na frente com 4%. Nas semanas seguintes, ele que tinha 5 minutos de TV e passou a ter 10, e eu perdi tempo no horário eleitoral. ”, acrescentou.

Atualmente conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Nelson Pelegrino já postulou o posto de prefeito de Salvador em 1996, 2000, 2004 e 2012. Nesta última tentativa foi quando ele esteve mais perto de vencer: “Cheguei a sentir a vitória nas mãos por diversas vezes, o povo nas ruas mostrava isso”, emendou. 

Confira o podcast na íntegra: