Médico cita apagamento de Paulo Sergio Tourinho na história da OSID: "Um dos grandes beneméritos"

O médico hepatologista Raymundo Paraná expôs, nesta terça-feira (17), o apagamento da importância do empresário e presidente do Hospital Aliança, Paulo Sergio Tourinho, na história das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).

A declaração de Paraná foi feita no programa Jornal da Bahia no Ar, da Rádio Metropole. Tourinho faleceu no final de 2018 e, segundo Paraná, tinha uma grande relação de irmandade com Santa Dulce, sendo um dos maiores apoiadores da causa. 

“[Paulo Sergio Tourinho] Era um homem justo, um dos mais caridosos que eu já vi, mas ele me dizia que não gostava de caridade, gostava de justiça. Pouca gente sabe disso, ele foi um dos grandes beneméritos [da OSID], era diretor do Hospital de Irmã Dulce e não aparecia, e Irmã Dulce foi diretora do Grupo Aliança na Bahia, ganhava até salário. Em alguns momentos ele pagou o 13º de todos os funcionários do hospital, ninguém sabia disso”, revelou. 

Raymundo elucida que apesar das grandes contribuições de Tourinho, ele nunca foi devidamente reconhecido, nem pelas honrarias soteropolitanas, ou pela representação da história de Dulce no audiovisual.

"No filme em homenagem a Irmã Dulce, só quem não apareceu foi ele. Mas ele foi um dos grandes, se não o maior, benemérito do Hospital Santo Antônio [da OSID], tinha uma amizade muito interessante com Irmã Dulce, e dizia que quando ela morresse ela seria gerente do céu. Ela o chamava de meu irmãozinho e ele a chamava de gerente do céu”, disse.

Durante a conversa com o âncora Mário Kertész, Paraná também comentou sobre a abertura desenfreada de cursos de medicina no Brasil e a má qualidade mostrada pelos novos profissionais da área.

Confira a entrevista na íntegra: