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Malu Fontes fala sobre racismo ambiental e questiona outras circunstâncias
Comentário da professora e doutora Malu Fontes foi feito na última quarta-feira (17), durante o Jornal da Cidade
Foto: Metropress/Felipe Aguiar
A expressão racismo ambiental é comumente utilizada para descrever a injustiça ambiental em contexto racializado. Mas a professora e comentarista da Rádio Metropole Malu Fontes ponderou que, em episódios como temporais que deixam desabrigados moradores de bairros periféricos das grandes cidades - em sua maioria pessoas pretas -, é preciso levar em conta também questões urbanísticas e de prestação de serviço público. O comentário foi feito na última quarta-feira (17), durante o Jornal da Cidade.
“Quem acha que isso [racismo ambiental] define o que acontece quando tem chuva no Rio de Janeiro e Salvador, onde majoritariamente há uma população de periferia e negra, e essas pessoas irão ficar desabrigadas, como é nomeado esse fenômeno no Rio Grande do Sul, onde morreu uma pessoa, devido a uma tempestade. Se a gente nomeia pela racialização da questão, como que a gente faz com as questões urbanísticas? Com o bueiro que não cai água, o saneamento que não é feito?”, questiona a professora.
De acordo com Malu, é preciso fazer um “equilíbrio” entre os temas, indo desde a questão racial até a qualidade dos serviços públicos e a corrupção das "prefeituras que se elegem com um discurso racial".
"Para resolver a questão do bueiro que não desce esgoto, vamos começar pela reparação histórica até conseguir resolver? Não é só isso, mas também é isso", resumiu a professora.
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