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"Mesmo com todo o preparo, ela ficou abalada", diz coronel Ricardo Passos sobre PM vítima de injúria racial
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"Mesmo com todo o preparo, ela ficou abalada", diz coronel Ricardo Passos sobre PM vítima de injúria racial
O coronel foi entrevistado no Jornal da Bahia no Ar desta segunda-feira (5)

Foto: Tânia Rêgo/Agencia Brasil
O Fuzuê, um dos eventos de pré-carnaval de Salvador, não foi só de folia no último sábado (3). Uma jornalista foi presa em flagrante, durante a festa, por injúria racial após se recusar a ser abordada por uma aluna oficial da Polícia Militar e a agredir verbalmente. Em entrevista à Rádio Metropole nesta segunda-feira (5), o coronel Ricardo Passos, comandante de policiamento militar da Região Atlântica, falou sobre o caso.
"Foi uma situação muito desagradável, as palavras usadas pela jornalista para uma policial negra, mãe, aluna oficial da PM, que estava apenas trabalhando e foi agredida verbalmente com palavras impublicáveis. A patrulha manteve a técnica e conduziu a senhora para a delegacia. Por isso, reforçamos a parceria que existe entre a Polícia Militar e a Polícia Civil, com a delegada de plantão que ao tomar conhecimento de todo o fato sendo relatado, entendemos que cabia sim uma prisão em flagrante por crime de racismo", contou.
Ainda segundo o coronel, mesmo com todo o preparo, a policial ficou abalada. "Ela conseguiu manter a calma e está à disposição da Justiça para verificar na audiência de custódia se ela [a jornalista] se mantém custodiada”, disse
Segundo a PC, o registro da ocorrência foi feito no Posto da Polícia Civil localizado na Rua Marquês de Leão, na Barra. A delegada Marialda Santos, responsável pela efetivação do flagrante, informou que a suspeita não demonstrou arrependimento e seguiu mantendo o discurso racista. Durante os dias de Carnaval, a Polícia Civil vai disponibilizar serviços especializados para o atendimento às vítimas e demais públicos vulnerabilizados nos postos de Serviço Especializado de Respeito a Grupos Vulnerabilizados e Vítimas de Intolerância e Racismo (Servvir), instalados nos circuitos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande).
Confira a entrevista na íntegra:
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