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Em Salvador para articulações da eleição, presidente do Cidadania diz que Bahia é estado estratégico para a política nacional

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Em Salvador para articulações da eleição, presidente do Cidadania diz que Bahia é estado estratégico para a política nacional

Em entrevista na Rádio Metropole nesta quarta-feira (24), Comte Bittencourt comentou também a relação da sigla com o governo Lula

Em Salvador para articulações da eleição, presidente do Cidadania diz que Bahia é estado estratégico para a política nacional

Foto: Metropress/Carla Astolfo

Por: Metro1 no dia 24 de abril de 2024 às 10:34

Atualizado: no dia 24 de abril de 2024 às 10:42

Em visita a Salvador para as articulações do partido voltadas às eleições de outubro, o presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, foi entrevistado na Rádio Metropole nesta quarta-feira (24), e falou sobre as expectativas da sigla, que disputará o pleito na federação junto com o PSDB. Para Comte, a Bahia é um estado estratégico para a política nacional.

“Estamos muito animados com a perspectiva eleitoral na Bahia. A Bahia é um estado estratégico para a política brasileira. Não se pode pensar o Brasil sem olhar a Bahia”, disse Comte, que já se reuniu com pré-candidatos no estado. 

No primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, o Cidadania apoiou a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB). Já no segundo turno, o apoio majoritário do partido foi para o presidente Lula (PT). Comte explicou esse apoio e pontuou que atualmente o posicionamento do Cidadania é de “apoio crítico” ao governo.

“O partido se coloca não necessariamente como um partido da base, mas um partido de apoio à democracia. Esse é o princípio que norteia o eixo central do movimento do Cidadania, e aí está o nosso DNA do PPS e do PCB [...] a democracia é o nosso farol, e no nosso entendimento, das forças políticas colocadas naquela polarização do segundo turno em 2022, o presidente Lula expressava esse nosso pensamento do compromisso democrático”, explicou. 

“Mas isso não quer dizer que estejamos participando do governo Lula, temos um posicionamento de um apoio crítico ao governo lula”, emendou.

O Cidadania, lembrou Comte, tem origem no PCB (Partido Comunista do Brasil), o chamado Partidão. Em 1992, ele dá origem ao PPS e entre 2018 e 2018 se transforma finalmente no Cidadania. Com essa reforma, o partido perde a “utopia do socialismo pleno, pela visão comunista” e amplia seus quadros sem perder a natureza de preocupação com o estado social, explicou o presidente .

“Sem perder sua fonte de pensamento, de preocupação. Se defender sistema único de saúde pública com dignidade para todos, combater analfabetismo em um país que ainda tem 10 milhões de analfabetos, se defender escola pública de qualidade, se defender novas energias e clima é sermos um partido de centro-esquerda, nós lá estamos. Agora se entendermos que a responsabilidade fiscal, o teto de gastos, o trato com responsabilidade e do recurso público é ser um social-liberal, nós lá estamos”, afirmou.

Acompanhe a entrevista na íntegra: