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Na Sabatina do JC, Joceval Rodrigues relembra rompimento com ACM Neto: “falta de reciprocidade"

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Na Sabatina do JC, Joceval Rodrigues relembra rompimento com ACM Neto: “falta de reciprocidade"

O vereador foi um dos entrevistados na sétima edição da Sabatina do Jornal da Cidade, nesta segunda-feira (8)

Na Sabatina do JC, Joceval Rodrigues relembra rompimento com ACM Neto: “falta de reciprocidade"

Foto: Metropress/Carla Astolfo

Por: Metro1 no dia 08 de julho de 2024 às 19:15

Atualizado: no dia 08 de julho de 2024 às 19:21

Vereador de quarto mandato consecutivo na Câmara Municipal de Salvador, Joceval Rodrigues (MDB) foi um dos entrevistados da sétima edição da Sabatina do Jornal da Cidade, nesta segunda-feira (8). Durante a entrevista, o ex-integrante do Cidadania e agora emedebista falou sobre sua trajetória e seus projetos na Casa e comentou o rompimento com a base aliada ao ex-prefeito ACM Neto (União Brasil). Segundo o vereador, a migração de grupo foi motivada por uma “falta de reciprocidade”.

“Ainda demorei muito”
Questionado sobre ter migrado do grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) para a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno de 2022,, Joceval foi direto em sua resposta ao confirmar que rompeu com o ex-prefeito e não com o atual chefe do Executivo soteropolitano, Bruno Reis (União Brasil). A justificativa dada pelo vereador foi uma suposta “falta de reciprocidade”.

“Existe no grupo um líder político, e é um líder só [ACM Neto], a decisão é feita entre ele e um grupo pequeno, onde ele decide e coloca pro grupo as decisões, foi assim em 2018 quando ele desistiu de ser candidato a vice-governador da Bahia e prejudicou toda a base. No caso do prefeito, meu único problema é esse, ele segue a orientação de um líder político que hoje não sigo mais. Não tenho nada pessoal contra, tenho uma relação muito boa de respeito e reciprocidade.”, apontou o vereador, que já foi líder da bancada da prefeitura na gestão do ex-prefeito ACM Neto.

“Não é mudar de ideologia”
Ainda sobre a mudança de grupo, Joceval afirmou que migrar não significa necessariamente mudar de ideologia. “Porque no campo político que eu estou tem pessoas que pensam como eu, pessoas que são também de uma fundamentação cristã, pessoas que têm como princípios e valores cristãos”, disse o vereador, que é conhecido como um dos principais líderes do ramo pentecostal da Igreja Católica em Salvador. 

“Escassez de candidatos”
Sobre a próxima eleição para o Legislativo soteropolitano, o vereador disse acreditar que esse será um dos pleitos mais difíceis da história da cidade e rechaçou declarações de presidentes de partidos que estimam fazer cinco ou seis vereadores. Segundo Joceval, há uma escassez de candidatos e a renovação na Casa deve ser grande, mas no sentido de novos nomes e não na distribuição de partidos, pois siglas menores terão ainda mais dificuldade nesta disputa. "Estamos com um problema muito sério que é montar a chapa para cada partido. É muito difícil conseguir um mandato de vereador em Salvador e isso está se refletindo na montagem dos partidos", disse.

Confira a sabatina: