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"A gente não consegue segurar", desabafa Edvaldo Valério sobre migração de atletas brasileiros por falta de apoio

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"A gente não consegue segurar", desabafa Edvaldo Valério sobre migração de atletas brasileiros por falta de apoio

O nadador, que foi medalhista olímpico, foi entrevistado na Rádio Metropole nesta quarta-feira (31)

"A gente não consegue segurar", desabafa Edvaldo Valério sobre migração de atletas brasileiros por falta de apoio

Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress

Por: Metro1 no dia 31 de julho de 2024 às 13:18

A falta de incentivo e apoio é um dos fatores que levam atletas baianos saírem do estado em busca de uma profissionalização. Apesar da quantidade de atletas que são destaques e medalhistas olímpicos, a falta de apoio ainda é um dos esportistas que buscam por uma carreira sólida. O assunto foi debatido na presença do nadador olímpico Edvaldo Valério, na manhã desta quarta-feira (31), na Rádio Metropole

Edvaldo, que ganhou medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, destacou os nomes baianos destaque na natação e criticou a falta de apoio que levam atletas baiano a migrarem para outros estados.

“Ninguém precisa sofrer tanto para aprender, mas algumas pessoas acabam sofrendo. E essa é a máxima e a realidade para quem vive de esporte amador no Brasil. Diante da dificuldade de apoio, de uma rede de recursos, de patrocínio, de ter uma estrutura adequada para que os atletas possam treinar aqui.  A Bahia sempre foi um celeiro de grandes atletas, especialmente na natação, eu digo, a gente sempre foi celeiro, sempre revelou grandes atletas, mas hoje, infelizmente, a gente não consegue segurar estes atletas. Eles sempre acabam indo para o eixo Rio-São Paulo ou no eixo Sul”, desabafou. 

O nadador também destacou que as olimpíadas são um momento de grande destaque e importância para os competidores, já que conseguem chamar uma maior atenção para outras categorias esportivas. Edvaldo também disse que gostaria que competições olímpicas e similares durassem por mais tempo, para que as pessoas pudessem cobrar por mais investimentos nos esportes e não apenas a cada quatro anos. 

“A gente está tendo a oportunidade de ver o esporte sendo disseminado para toda população, não só brasileira, mas mundial. E agora que está tendo o trabalho de todos esses atletas olímpicos eu acho que coroa, que tanto lutam e passam por essas adversidades na captação de patrocínios, na falta de estruturas e ainda assim conseguem se classificar e representar o nosso país”, disse. 

Confira a entrevista na íntegra: