Em entrevista exclusiva à Metropole direto da China, Rui Costa revela expectativa de assinatura de aditivo para Ponte Salvador-Itaparica

Novos investimentos de empresas chinesas no Brasil devem ser anunciados durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, marcada para os dias 12 e 13 de maio. A informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, em entrevista excluisva à Rádio Metropole nesta quarta-feira (30), direto do país asiático, onde cumpre agenda oficial. Segundo o ex-governador da Bahia, a previsão é também que durante essa viagem também seja assinado um aditivo para iniciar as obras da Ponte Salvador-Itaparica.

"Hoje eu concluo aqui a missão na China, muito satisfeito, porque as reuniões foram muito produtivas e nós com certeza teremos mais uma visita exitosa do presidente, com anúncios que vão impactar o Brasil, a geração de emprego e diversas cadeias produtivas, como a questão de investimentos na Saúde, na Infraestrutura, Logística e a nossa ponte Salvador-Itaparica", disse o ministros. De acordo com ele, a previsão é que seja assinado um aditivo, entrando na reta final das negociações e permitindo o início das obras. 

Outro investimento que pode ser conquistado na visita ao país asiático é a possibilidade de instalação de uma fábrica para produção de trens, metrô e VLT no Brasil, "retomando o que nunca deveria ter sido abandonado, que é o investimento em ferrovias".

Rui Costa disse ainda que as medidas do governo Donald Trump contra a China já estão favorecendo o aprofundamento das relações comerciais entre o Brasil e o país asiático. Para ele, é, inclusive, uma grande oportunidade para que empresas brasileiras façam parcerias com as chinesas da área de tecnologia. "Vi hoje mesmo na televisão imagens da chegada de navios de soja do Brasil e eles fizeram questão de pendurar uma bandeira do Brasil. As notícias são de que não dependem da soja americana, eles têm a soja brasileira. Não só vaia abrir portar com a relação com a China, mas acho que o mundo inteiro vai procurar diversificar seus investimentos, não ficando tão dependente dos EUA", afirmou.

Confira a entrevista na íntegra: