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Repórter Metropole: Motoboys criticam reajuste do iFood e ameaçam nova paralisação no Dia do Trabalhador
O iFood anunciou reajuste nos valores pagos aos motoboys; muitos entregadores consideraram a proposta insuficiente
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O iFood anunciou nesta terça-feira um reajuste nos valores pagos aos motoboys que atuam pela plataforma, além de melhorias em benefícios como seguro em caso de invalidez ou morte durante o trabalho. A medida atende a uma demanda da categoria, que realizou paralisações no fim de março. No entanto, muitos entregadores consideraram a proposta insuficiente, especialmente em relação aos valores por quilômetro percorrido.
Ao Repórter Metropole, o motoboy Bruno Lins, que atua há sete anos na profissão, disse que o reajuste não representa uma valorização real. "Ainda não chegou no valor realmente justo, porque os KM não compensam pelo valor que ele está pagando. [...] Eu recebo três rotas, o colega que está ali parado, sem fazer nada, sem nenhuma. E o valor sempre abaixo", disse. Ele destaca ainda a sobrecarga nas entregas e a divisão desigual de rotas entre os trabalhadores.
Luis Silva, também motoboy, foi mais enfático ao criticar a postura da empresa. "O iFood precarizou muito a qualidade do serviço que a gente presta. [...] A obrigação do iFood é fazer esse reajuste, não essa balela que ele colocou de R$ 7,50 para moto e R$ 7,00 para bicicleta, diferenciando, querendo separar a categoria". Silva afirmou que há articulações para novas paralisações, com início previsto para o dia 1º de maio, caso a empresa não estabeleça um canal direto de diálogo com os trabalhadores: "A intenção é parar até carro, vai parar até moto, vai parar todo mundo".
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