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Jamil Chade: apagamento da Palestina da mídia não significa o fim das mortes
Crítica foi feita no Três Pontos desta quarta-feira (30), em resposta à inércia da comunidade internacional
Foto: Reprodução/YouTube
O silêncio recente da imprensa internacional sobre a situação em Gaza não representa o fim da violência, alerta o jornalista Jamil Chade. Correspondente internacional e especializado em direitos humanos, ele criticou duramente o apagamento midiático e político da causa palestina durante o programa Três Pontos, desta quarta-feira (30), apontando que as mortes continuam e a repressão se intensifica nos bastidores do noticiário.
“O fato de que o caso desapareceu da grande imprensa, pelo menos americana e mundial, não significa que as mortes acabaram. Não é isso que aconteceu. E ao mesmo tempo, aqui nos EUA, há uma repressão muito grande contra qualquer voz que denuncie o governo de Israel”, revelou.
Chade lembrou que, mesmo com cerca de 50 mil mortos em Gaza, as reações internacionais têm sido frouxas. Enquanto isso, propostas como a de Donald Trump — de transformar a Faixa de Gaza em uma “riviera” — seguem circulando livremente, enquanto estudantes são perseguidos por manifestar apoio à Palestina. O jornalista também destacou a proposta de uma conferência em julho, na ONU, que busca o reconhecimento pleno da Palestina como Estado soberano.
“Nos EUA, inclusive meus filhos, que têm 11 e 13 anos, são instruídos a não falar sobre Palestina e Israel nas escolas. Quando uma sociedade se recusa até a conversar sobre o tema, nasce ali o problema. E sobre o reconhecimento da Palestina, o que dizem é que só pode haver Estado soberano como fruto de negociação com Israel. Sabe quando isso vai acontecer? Nunca”, finalizou Jamil Chade.
Confira o programa completo:
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