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“São 240 milhões de ataques por mês”, revela diretor da Prodeb sobre ciberataques na administração pública da Bahia
O Diretor-executivo da Prodeb foi entrevistado na Rádio Metropole nesta terça-feira (20)
Foto: Reprodução
Os ataques cibernéticos têm sido um grande desafio para o setor público na Bahia. Por mês, a Prodeb (Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia), que oferece serviços de tecnologia da informação para os órgãos estaduais, recebe em média 240 milhões de ataques em seus sistemas. O número foi revelado pelo diretor-executivo da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), José Rebouças, em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar desta terça-feira (20).
Muitos dos ataques são automatizados, realizados por robôs, mas há também profissionais altamente especializados, o que exige camadas complexas de defesa, revelou José Rebouças. "Segurança cibernética é um problema que afeta a todos. São 240 milhões de ataques por mês no nosso sistema [...] Tenho certeza de que, após esta conversa, amanhã já vou perceber um aumento de 10% nos ataques, pois isso acaba despertando o interesse de pessoas mal-intencionadas", disse.
Rebouças também comentou os motivos que levam aos ataques cibernéticos. "Em termos de governo, muitos ataques são feitos por motivos de autopromoção, porque o governo geralmente não paga resgates. O objetivo é mostrar que o criminoso conseguiu passar por cima de você. Mas, no mundo real, o foco é realmente obter dinheiro, e o volume de dinheiro envolvido é impressionante. Hoje, a commodity mais valiosa do mundo é o dado”, alertou.
A Prodeb abriga o maior datacenter do Norte-Nordeste, mantém equipes em alerta 24 horas por dia, sete dias por semana. Rebouças destacou a importância de medidas preventivas, inclusive para a proteção dos próprios backups, que se tornaram alvo preferencial dos criminosos. “Hoje eles atacam primeiro o backup. Porque se você não tiver o backup, fica propenso a pagar o resgate. Então é essencial proteger isso com prioridade”, detalhou.
Confira a entrevista completa:
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