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Cortes para redes sociais fazem parte da cultura de ódio, diz Deputada Jandira Feghali
Deputada federal Jandira Feghali concedeu entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta sexta-feira (6)
Foto: Metropress/Fernanda Vilas
O uso de cortes para as redes sociais é um dos mecanismos mais comuns nas campanhas digitais contemporâneas. A espécie de instrumentalização das mídias, que demonstra uma transformação no modo de fazer política digitalmente, foi alvo de críticas pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) durante o Jornal da Metropole no Ar desta sexta-feira (6). Ela considera que a prática faz parte de uma “cultura de ódio e de mentira”.
A parlamentar relembra um corte da CPI do 8 de janeiro publicado por Nicolas Ferreira nas redes sociais. “Ele sempre foi muito agressivo e preconceituoso e fez uma fala muito agressiva em relação a mim durante a CPI do 8 de janeiro. Eu pedi um direito de resposta e o presidente da CPI não deu, então virei pra trás e bati boca com o Nicolas. Fiz errado, inclusive, porque Millôr Fernandes sempre dizia: “olha o tamanho do inimigo que você escolhe, você fica do tamanho dele”. Mas na hora foi muito tenso tudo, porque a agressão dele foi muito grande. Então eu disse: “Você vai tomar um processo pela cara”. Aí ele retirou a palavra “processo” da frase e publicou o corte como se eu tivesse dito: “Você vai tomar na cara.”, na tentativa de agredi-lo. E isso é cotidiano. Eu recebi ameaças de morte de milhares de pessoas, porque ele já tinha 4 milhões de seguidores na época. Vieram com tudo pra cima de mim, ameaçando a minha família e a mim de morte.”, contou.
A deputada ressalta a frequência de atitudes como a de Nicolas entre os parlamentares. “Eles são assim, editam o que você fala, colocam o que eles querem, e depois você que se vire pra resolver sua vida. Trabalham assim, são mentirosos.”, disse.
Jandira acredita que a cultura de cortes dificulta até mesmo a socialização entre os deputados no Congresso Nacional. “Às vezes é difícil conversar com eles, porque andam com o microfone de lapela o dia inteiro, gravando o tempo todo.”
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