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Janio de Freitas critica reação ao aumento do IOF: “Imposto já está pago pelo consumidor”

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Janio de Freitas critica reação ao aumento do IOF: “Imposto já está pago pelo consumidor”

No Três Pontos desta quinta-feira (13), o jornalista afirmou que a resistência ao aumento do IOF é infundada

Janio de Freitas critica reação ao aumento do IOF: “Imposto já está pago pelo consumidor”

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 14 de junho de 2025 às 08:00

Durante o programa Três Pontos na última quinta-feira (11), o jornalista Janio de Freitas criticou a reação de parlamentares e empresários à proposta do governo federal de aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O decreto, que acabou revertido após pressão do Congresso e do mercado financeiro, previa a elevação da carga sobre operações feitas especialmente por quem movimenta grandes valores, como remessas ao exterior.

Segundo o jornalista, o imposto afetaria quem movimenta quantias elevadas e poderia representar uma maior contribuição de quem costuma se beneficiar de mecanismos para reduzir a carga tributária. “Era para ser cobrado fundamentalmente a quem movimenta importâncias altas de dinheiro, especialmente dinheiro mandado para o exterior, como aplicação para negócios. Por que é que esse dinheiro não pode pagar um pouco mais de imposto?”, questionou.

Janio também apontou o repasse automático de impostos ao consumidor, destacando que, na prática, quem arca com o tributo é o comprador final, e não empresas ou acionistas. “Não pense nunca que empresa, por exemplo, paga imposto. Não paga não. Quem paga é quem compra o objeto produzido ou comercializado [...] com o seu dinheiro de consumidor”, disse.

Para o jornalista, a resistência ao aumento do IOF é infundada, pois o impacto real já está embutido nos preços. “Não faz diferença para eles. O imposto já está pago pelo consumidor. O que for aumentado, o consumidor é que vai encarar. Porque o imposto vem da composição do preço final do produto”, completou. A proposta do governo, que visava também contribuir para a meta fiscal, foi descartada após críticas e especulações de que configuraria um controle de capitais.

Confira o programa completo na íntegra: