"A gente precisa criar política de controle", alerta Marcelo Freixo sobre cassinos

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, refletiu sobre os impactos sociais e as possibilidades de regulação dos jogos de aposta no Brasil. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, nesta quarta-feira (16), ele abordou a necessidade de políticas públicas que garantam o controle e a mitigação dos danos sociais relacionados ao jogo.

"Se fosse possível não ter jogo, eu seria favorável. Mas essa não é a realidade”, afirmou. Durante a entrevista, o presidente da Embratur defendeu que o caminho mais responsável é reconhecer a inevitabilidade da existência dos jogos e atuar com políticas públicas eficientes de controle. “Eu sou favorável que a gente precisa criar política pública sobre, e a gente precisa criar política de controle. O cassino hoje está muito vinculado ao turismo no mundo inteiro", ressaltou. 

Freixo também fez um paralelo com a política de controle do cigarro no Brasil. “A gente criou política pública de controle sobre o cigarro. Se pudesse fazer ninguém fumar, ótimo. Mas, como isso não é realidade, o Estado agiu para controlar. Com o jogo, é a mesma coisa. É preciso legalizar para poder controlar. Senão, o que não é legal, você não controla.”

Freixo concluiu defendendo que o Brasil precisa se preparar para um debate profundo e responsável sobre os jogos e suas implicações. “Então eu acho que a gente tem que fazer um debate muito profundo sobre o jogo, não é o ser contra só. Eu acho que não resolve nada, mas como você regulariza, como você torna isso, como você reduz danos, né? Acho que é o melhor que a gente precisa nesse sentido", concluiu.

Confira a entrevista completa: