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"É uma ruptura diplomática de 200 anos", diz Marcelo Freixo sobre crise comercial com os EUA

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"É uma ruptura diplomática de 200 anos", diz Marcelo Freixo sobre crise comercial com os EUA

O presidente da Embratur concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quarta-feira (16)

"É uma ruptura diplomática de 200 anos", diz Marcelo Freixo sobre crise comercial com os EUA

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 16 de julho de 2025 às 11:06

Atualizado: no dia 16 de julho de 2025 às 12:39

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, criticou a postura de parlamentares brasileiros que atuam em desacordo com os interesses nacionais. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, nesta quarta-feira (16), Freixo denunciou a tentativa de interferência externa na soberania brasileira e alertou para os impactos econômicos e diplomáticos dessas ações.

“É inacreditável que um deputado eleito no Brasil aja como um deputado norte-americano. Acho que ele [Eduardo Bolsonaro] esqueceu que foi eleito pelo Brasil, não pelos Estados Unidos. Convocar empresários brasileiros a investir em outro país é algo que nunca vi”, afirmou.

Durante a entrevista, o presidente da Embratur relembrou os tempos da pandemia de COVID-19 para ilustrar a incoerência nas atitudes de figuras públicas que hoje defendem ações que, em sua visão, colocam a economia nacional em risco para proteger interesses familiares. “Na pandemia, dizia-se que não podia decretar medidas sanitárias para não prejudicar a economia. Agora, para salvar o pai da cadeia, pode-se prejudicar o país inteiro?”, questionou.

Freixo também apontou para a gravidade da recente crise diplomática com os Estados Unidos, enfatizando que a provocação partiu de uma família política brasileira. “Estamos falando de uma ruptura com uma tradição diplomática de 200 anos. É muito grave que um país, incentivado por atores internos, tente ferir a soberania do Brasil.” Segundo ele, o Brasil deve agir com firmeza, mas também com diplomacia. “Temos que negociar, conversar, ser o país do diálogo. Isso afeta empregos, produtores e também a economia norte-americana. Precisamos defender nossos interesses com responsabilidade e coragem”, concluiu.

Confira a entrevista completa: