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Historiador denuncia como Congresso legaliza a corrupção e age como inimigo do povo: “pior da história”
Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar desta sexta (18), historiador afirma que Congresso virou ferramenta de chantagem institucional
Foto: Metropress/Fernanda Vilas
A escalada de retrocessos promovida pelo Congresso Nacional voltou a ganhar destaque com a aprovação de projetos que, na prática, inviabilizam a governabilidade e atacam diretamente os direitos da população mais pobre. A crítica veio do professor de História Joel Nolasco, durante participação no Jornal da Bahia no Ar, nesta sexta-feira (18), quando afirmou que o atual Congresso institucionalizou a corrupção e representa exclusivamente as elites, bloqueando medidas de justiça social, como a taxação das grandes fortunas.
“Temos o pior Congresso da história do Brasil. E quando eu falo que nós temos o pior Congresso da história do Brasil é, simplesmente, por quem ele é formado. Às vezes nós, na área de humanidade, falamos que é o Congresso BBB porque é o Congresso do boi, da Bíblia e da bala. Mas todos os setores têm direito de representatividade. Não importa se é o setor agropecuário, não importa se é o setor religioso, não importa se é o setor ligado à indústria bélica. A questão é, é um Congresso que, na verdade, não representa o povo brasileiro. E nós temos que entender exatamente isso. Ele não representa o povo brasileiro porque ele representa as elites”, afirmou Nolasco ao vivo.
Segundo ele, desde o governo Temer, o Congresso passou a exercer um poder desproporcional e predatório, travando ações do Executivo e ampliando o clientelismo, com orçamentos secretos e trocas de favores. Nolasco destaca ainda que qualquer tentativa de justiça social, como a taxação de superfortunas, é sabotada por um sistema que privilegia apenas os 0,13% mais ricos do país, enquanto a maioria paga até 56% do que ganha em impostos indiretos.
“0,13% da população brasileira pagar 10% de imposto não seria nada demais pra eles. Agora, seria muito pro Estado e pra população, porque seria revertido em ações sociais, projetos, melhoria de vida e na própria economia. E mais uma vez a gente tem que concordar com Jessé Souza: uma elite do atraso, que não está preocupada com a nação, apenas com seus interesses pessoais”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
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