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Não podemos deixar a extrema direita ter o monopólio das redes”, diz Tábata sobre dificuldade de comunicação da esquerda

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Não podemos deixar a extrema direita ter o monopólio das redes”, diz Tábata sobre dificuldade de comunicação da esquerda

Vice-presidente de comunicação nacional do PSD, a deputada federal Tábata Amaral foi entrevista no Jornal da Bahia no ar desta sexta-feira (18)

Não podemos deixar a extrema direita ter o monopólio das redes”, diz Tábata sobre dificuldade de comunicação da esquerda

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 18 de julho de 2025 às 10:39

Um dos nomes jovens da política brasileira, a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) comentou a dificuldade que a esquerda vem enfrentando para competir com a extrema direita na comunicação e no uso das redes sociais. Em entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (18), a parlamentar alertou para o perigo da esquerda se esconder atrás dessa dificuldade e não avançar na conexão com a população.

“A gente vem de uma política muito dos marqueteiros. Todo mundo tem que ser perfeito, resolver tudo. E a rede socia pede outra coisa. Não é mais o marqueteiro e os atores, agora é o candidato ali, de cara limpa, dizendo o que pensa, dizendo quando o outro é safado, quando tem uma coisa errada. Isso é algo que a gente deve ter como missão. A gente não pode deixar a extrema e os extremos de forma geral terem esse monopólio do WhatsApp, das plataformas das redes sociais”, analisou.

Tábata disse concordar com a visão de que a extrema direita é quem melhor domina as plataformas as redes sociais, mas afirmou que a esquerda não pode se esconder atrás disso. “Eu venho tentando, no meu mandato na disputa que enfrentei pela Prefeitura de São Paulo, dizer no portugu bem claro que sigo as regras do jogo, não trabalho com dinheiro sujo, não vou espalhar mentira, atacar o outro, a família do outro. Então é claro que a minha chance de viralizar é bem menor. Agora não é por isso que eu não vou tentar chegar em cada pessoa”, disse, citando sua campanha ao Executivo paulistano, quando recebeu cerca de 600 mil votos.

Eleita vice-presidente de comunicação nacional do PSD, ela disse acreditar que a missão agora é mostrar que os “partidos ficaram velhos”, mas é possível fazer diferente na comunicação com os filiados e eleitores. “Os extremos gritam muito. Eu sou campeã de ser atacada, cancelada, xingada pelos extremos, mas a gente está aqui pra dizer que tem um caminho, que tem uma parcela da população que é majoritária, que tá cansada da polarização”, declarou.

Confira a entrevista na íntegra: