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Saída do Mapa da Fome é um feito histórico, mas é ameaçada por forças reacionárias, diz Janio de Freitas
Durante o Três Pontos desta quinta-feira (31), Janio de Freitas afirmou que o Brasil só saiu do Mapa da Fome por esforço direto do atual governo
Foto: Reprodução/YouTube
O Brasil voltou a sair do Mapa da Fome, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), após reduzir a subnutrição para menos de 2,5% da população. O dado, divulgado nesta segunda-feira (28), foi analisado por Janio de Freitas durante o programa Três Pontos desta quinta-feira (31). Ele explicou que o feito do governo Lula é histórico, mas ainda há perigos no caminho, pois decisões equivocadas podem levar o país a situação delicada de antes ou para uma pior, o que torna mais difícil para para romper com uma estrutura de poder que mantém a desigualdade como base da sociedade.
“De repente, o governo surpreende o país, conseguindo, primeiro, tendo o objetivo de mudar o mapa da fome, de tirar o Brasil do mapa da fome. Isso já é uma raridade na história brasileira, é mais do que uma raridade, é uma excepcionalidade na história brasileira. Enfim, acontece. Ele é, continuará sendo uma exceção, porque se não mantiver o poder, dificilmente o Brasil continuará fora do mapa da fome, porque tudo será feito para levá-lo de volta ao mapa da fome”, disse.
Segundo Freitas, a permanência do Brasil fora do Mapa da Fome está ameaçada pela influência de um pequeno grupo que domina a maioria politicamente. Ele lembrou que Lula saiu do governo com 84% de aprovação, mas foi impedido de disputar a eleição por um processo que classificou como golpe judicial.
“Não é que isso seja fantástico aqui no Brasil, é fantástico no mundo, um governante deixar oito anos de governo com 84% de aprovação. Apenas 16 disseram não, não aprova, ou não sei o que dizer”, afirmou. Para o jornalista, a eleição de Bolsonaro resultou em retrocesso, aumentando a desigualdade e desmontando políticas públicas.
“Foi assim, em seguida aos primeiros mandatos, que o presidente Lula também conseguiu êxitos estupendos em redução da pobreza e em obtenção de emprego para as populações desassistidas. O eleito foi Bolsonaro, com toda aquela conspiração que foi um golpe de Estado, com a prisão do Lula, ou seja, a prisão do candidato que dominava a pré-eleição, e certamente seria eleito, porque sua vantagem era enorme”, concluiu.
Confira o programa completo:
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