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MK questiona crescimento de farmácias e uso do CPF em descontos: “Quem sustenta isso?”

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MK questiona crescimento de farmácias e uso do CPF em descontos: “Quem sustenta isso?”

Em comentário no Jornal da Bahia no Ar, Mário Kertész analisa expansão de farmácias em Salvador e questiona lógica do setor

MK questiona crescimento de farmácias e uso do CPF em descontos: “Quem sustenta isso?”

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 07 de agosto de 2025 às 11:32

“Que mistério é esse das farmácias? Quem sustenta? Como sobrevivem?”. Mário Kertész iniciou o Jornal da Bahia no Ar 2ª Hora desta quinta-feira (7) com esse questionamento. Ele analisou a expansão das drogarias, que somam hoje em Salvador 966 unidades e foi tema do Jornal Metropole desta semana. 

“Em uma mesma rua tem quatro, cinco, seis farmácias. Você passa, várias delas vazias o dia todo. Quem paga? Porque existe essa quantidade toda? Por que será que exige o CPF para dar um desconto?”, provocou MK, explicando em seguida que é estabelecido pelo governo federal um preço máximo para os medicamentos, mas que é muito superior ao valor real. Essa diferença é o que permite às farmácias oferecerem um desconto significativo condicionando ao fornecimento do CPF. 

MK citou ainda uma apuração do Jornal Metropole que revelou que um medicamento que custa R$ 432 reais pode sair por R$ 130 com o desconto condicionado ao CPF. “Por que dá esse desconto extraordinário se você entregar a sua identidade lá? Por quê? Por que as farmácias começaram, em muitos casos, a induzir você a comprar determinados tipos de remédio? Por quê? Farmácia, para mim, era um lugar aonde você ia com a receita do médico e comprava seus remédios”, questionou. 

Para Mário Kertész esse é um assunto que merece ser aprofundado, já que atinge toda a população. “Mas você não vê isso sendo debatido, na Câmara de Vereadores, na Assembleia Legislativa, Governo Federal, Congresso Nacional”, apontou. MK ainda citou o poderoso lobby do setor de saúde no Congresso Nacional para ampliar a influência dessas empresas. 

Confira o comentário na íntegra: