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MK Entrevista: Jamil Chade vê sanções dos EUA como “ataque institucional” e alerta para impacto do Projeto 2025

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MK Entrevista: Jamil Chade vê sanções dos EUA como “ataque institucional” e alerta para impacto do Projeto 2025

Jornalista participou da reestreia do MK Entrevista nesta segunda-feira (11), no auditório da Fieb

MK Entrevista: Jamil Chade vê sanções dos EUA como “ataque institucional” e alerta para impacto do Projeto 2025

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 11 de agosto de 2025 às 18:51

Atualizado: no dia 11 de agosto de 2025 às 19:02

As recentes sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil não se tratam apenas de tarifas comerciais, mas de um ataque institucional mais profundo. É o que afirmou o jornalista e correspondente internacional Jamil Chade, durante o MK Entrevista, projeto da Metropole que retorna nesta segunda-feira (11) após 10 anos. Segundo ele, a gravidade da situação vai além do que tem sido dito publicamente.

“É um ataque ao Brasil. Não são tarifas, são sanções que foram aplicadas. A gente precisa contextualizar o que está acontecendo. Não podemos minimizar, dizendo que é apenas uma questão do etanol ou do café. Não é. É um ataque institucionalizado ao Brasil, sem dúvida nenhuma”, afirmou Chade.

Durante a entrevista, ele também chamou atenção para a existência de um plano político norte-americano em curso, conhecido como Projeto 2025. O documento, segundo Chade, já está disponível publicamente, tem cerca de 950 páginas e foi elaborado por mais de 140 ex ou atuais assessores do ex-presidente Donald Trump.

“Ou seja, é, de fato, um projeto de governo. E, ao ler esse material, percebe-se que tudo o que está acontecendo hoje já estava previsto ali, ponto a ponto: o fortalecimento do presidente, o enfraquecimento, em certa medida, dos demais Poderes e a concentração do poder econômico nas mãos de poucos aliados. Enfim, tudo está lá”, alertou.

O jornalista reforçou que compreender o conteúdo e as intenções desse projeto é essencial para entender os desdobramentos políticos e econômicos que vêm ocorrendo, não só nos EUA, mas também o impacto direto que têm causado em países como o Brasil.

Confira entrevista na íntegra: