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Subcomandante do BPPM defende debate cultural e critica criação desigual de meninos e meninas

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Delegado Francisco Geraldo sobre pedofilia virtual: “Criança e adolescente nunca vão ser culpados”
O delegado relatou a facilidade com que imagens de crianças entram no banco de dados dos pedófilos
Foto: Fernanda Villas/Metropress
Francisco Geraldo, delegado titular da Delegacia Especializda de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), comentou durante o Metropole Mais desta quarta-feira (13), sobre crimes cibernéticos de pedofilia contra crianças e adolescentes.
O delegado relatou a facilidade com que imagens de crianças entram no banco de dados dos pedófilos. “É muito comum, principalmente no interior do estado, aquelas fotografias em que os pais fotografam os filhos sem roupa, pensando ‘Olha que orgulho’. Esse tipo de conteúdo, quando cai na internet, não tem volta", afirmou
De acordo com Francisco Geraldo, hoje, o início deste crime é sempre da mesma forma, um ciclo onde a rede de pedófilos agem do mesmo aspecto.
“A criança está conversando com uma pessoa que incorpora um personagem de criança ou adolescente para se aproximar. Depois começam aquelas trocas de favores e as trocas de 'nudes'. Quando esse adolescente percebe que está sendo vítima e se recusa a continuar, rapidamente surge uma terceira pessoa, um adulto que supostamente tem todas as imagens e começa a ameaçar”, explica o delegado.
Para ele, as pessoas que estão na internet procurando esse tipo de imagem não são aquelas que consomem, mas sim as que industrializam e fazem parte dessa indústria. “Não postem foto de filho com roupa de banho ou despido, porque você pode ser incurso no crime de produção de material envolvendo pornografia infantil e juvenil, contribuindo para essa indústria de comercialização”, aconselhou. Para denúncias, disque 100, ou entre em contato com o Dercca pelo número (71) 3116-2151.
Confira entrevista na íntegra:
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