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Chef do restaurante Vovó Dalva defende cortes clássicos para preservar sabor da feijoada e nega adaptações que retirem a identidade dos pratos
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Chef do restaurante Vovó Dalva defende cortes clássicos para preservar sabor da feijoada e nega adaptações que retirem a identidade dos pratos
Lucila Lopes concedeu entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta sexta-feira (15)

Foto: Metropress/Fernanda Vilas
Preservar o sabor original da feijoada, mantendo ingredientes que dão identidade ao prato e resistindo a adaptações que descaracterizam a receita, é um desafio que muitos cozinheiros enfrentam. A chef Lucila Lopes, do restaurante Vovó Dalva, apontou em entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta sexta-feira (15), que isso significa usar cortes como charque de ponta de agulha, pé de porco e mocotó para garantir o tempero encorpado do feijão, mesmo oferecendo versões mais leves para quem prefere carnes magras.
Ela também contou que o restaurante, localizado na Avenida 29 de Março, em Salvador, funciona todos os dias das 10h às 15h30 e, há dois meses, ganhou uma nova unidade no bairro do Stiep para ampliar o atendimento.
“A gente faz uma feijoada que eu chamo de padrão, tentando agradar a todos. Usamos charque, carne verde, calabresa, salpresa e bacon, mas saborizamos o feijão com cortes como o pé de porco e o mocotó. O que dá gosto mesmo é a charque de ponta de agulha, mas há clientes que preferem carnes mais magras. Até crianças pedem só o feijão, porque gostam do tempero”, disse Lucila Lopes.
A chef explicou que a ideia do restaurante nasceu em casa, durante a pandemia de 2020. Sem trabalho e incentivados por vizinhos, Lucila e Marcos, responsáveis pelo restaurante, voltaram a cozinhar rabada, feijoada e dobradinha para entrega, ainda em casa. A iniciativa, que começou como forma de sustento, ganhou corpo até resultar na abertura da primeira unidade, que hoje também serve pratos como malassado, rabada, feijoada carioca e baiana, além da dobradinha.
“Quando um amigo indicou e surgiu o projeto da loja, abraçamos sem medo. Alguns disseram que éramos loucos, mas foi a melhor decisão. Foi o que nos sustentou e, hoje, seguimos crescendo, mantendo a qualidade e a essência da nossa comida”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
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