Quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

Igrejinha do Rio Vermelho deve virar espaço de cultura e ser restaurada neste ano, diz Antônio Nery

Rádio Metropole

Igrejinha do Rio Vermelho deve virar espaço de cultura e ser restaurada neste ano, diz Antônio Nery

Psiquiatra Antônio Nery FIlho concedeu entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta quarta-feira (27)

Igrejinha do Rio Vermelho deve virar espaço de cultura e ser restaurada neste ano, diz Antônio Nery

Foto: Metropress/Fernanda Vilas

Por: Metro1 no dia 27 de agosto de 2025 às 12:40

Atualizado: no dia 27 de agosto de 2025 às 13:05

A luta para restaurar a Igrejinha do Rio Vermelho, em Salvador, vai além da recuperação de um patrimônio histórico: o espaço é visto como um futuro polo de fomento à cultura e a debates essenciais sobre feminicídio, violência de gênero e pedofilia. A declaração foi feita pelo psiquiatra Antônio Nery Filho, durante o Jornal da Metropole no Ar desta quarta-feira (27). No programa, ele ainda revelou que a reabertura do local pode acontecer ainda em 2025.

“Eu continuo lutando para inaugurar, para restaurar a igrejinha do Rio Vermelho. Seis anos de luta, entregamos todos os papéis à Prefeitura e eu espero que, ainda neste ano de 2025, nós possamos inaugurá-la, ou pelo menos iniciar os trabalhos. Por quê? Porque será um bom lugar para a arte, cultura e saúde”, afirmou.

Segundo ele, campanhas isoladas contra o feminicídio e a pedofilia não têm efeito duradouro. O psiquiatra defendeu que é preciso um espaço permanente de discussão, aberto à comunidade, capaz de oferecer educação continuada, acolhimento e troca de saberes.

“Eu acho que a igrejinha pode ser um espaço de discussão aberto para toda a sociedade. Porta aberta, de oito da manhã a oito da noite, com quadros, música, leitura de textos e saraus poéticos. Um lugar iluminado na Bahia, de fomento à cultura e de educação permanente”, concluiu, ao destacar que, diante do avanço da violência de gênero, a urgência de espaços que promovam reflexão e resistência se faz cada vez mais presente.

Confira a entrevista completa: