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Psiquiatra alerta que quadros depressivos na velhice podem estar associados ao Alzheimer

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Psiquiatra alerta que quadros depressivos na velhice podem estar associados ao Alzheimer

O especialista afirmou que a socialização e o tratamento de doenças de base são prognósticos de "bom envelhecimento"

Psiquiatra alerta que quadros depressivos na velhice podem estar associados ao Alzheimer

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 01 de setembro de 2025 às 19:06

Atualizado: no dia 02 de setembro de 2025 às 14:50

A saúde mental de pessoas idosas é um tema, por vezes, negligenciado, muito por conta das questões comportamentais dos idosos serem normalizadas como características da velhice. Mas o psiquiatra André Gordilho, em entrevista ao Metropole Saúde desta segunda-feira (1), alertou que sinais de depressão que começam na velhice podem estar associados ao início da demência de Alzheimer - e não a questões comportamentais dos idosos. 

André Gordilho também mencionou sobre a demência vascular, que pode ocorrer em conjunto com a condição do Alzheimer. “O idoso quando deprime pela primeira vez, numa idade mais avançada, há o risco disso ser o início de um quadro demencial. A demência do Alzheimer vai gradualmente piorando, a demência vascular, por outro lado, é em degraus, então de repente você está estabilizado, mas tem uma piora muito grande do quadro, inclusive é possível ter as duas juntas”, afirmou o psiquiatra.

Fatores de risco

O especialista acredita que faz parte do prognóstico de um “bom envelhecimento” a socialização, estar com outras pessoas, ter grupos, tratar doenças de base como hipertensão, diabete, pois a falta de cuidado com estas questões pode acabar as transformando em fatores de risco para o desenvolvimento de demências.

A idade foi considerada por André como um fator de risco muito importante para o surgimento de uma demência: “a prevalência vai subindo com a idade. A gente sobe de 1 a 2% de chance aos 60 anos até 40% acima dos 85 anos”. Ele completou com a informação de que a carga genética também aumenta as chances do desenvolvimento da condição.

Confira a entrevista na íntegra: