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Ginecologista alerta que algumas emoções podem ser fatores para ocorrência da candidíase recorrente

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Ginecologista alerta que algumas emoções podem ser fatores para ocorrência da candidíase recorrente

A candidíase recorrente ocorre três ou mais vezes num único ano e pode ter estresse como fator causal

Ginecologista alerta que algumas emoções podem ser fatores para ocorrência da candidíase recorrente

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 02 de setembro de 2025 às 19:10

A candidíase é uma infecção por fungos que pode acometer uma mulher, em sua normalidade, uma vez por ano. Porém, há casos em que ocorrem três ou mais vezes, sendo chamada de candidíase recorrente. A ginecologista Nilma Antas Neves, em entrevista ao Metropole Saúde desta terça-feira (2), afirmou que a condição emocional pode ser um fator facilitador para a recorrência de candidíase, seja por estresse ou "emoções para o bem".

"Isso tem a ver com a liberação de cortisol e determinadas substâncias que favorecem a baixa da imunidade, essa baixa da imunidade faz com que pequenas quantidades de fungos que estão ali nos genitais se tornem agressivas e a paciente comece a ter sintomatologia", destacou Nilma Neves.

A especialista ressaltou que uma mulher pode ser afetada pelo sêmen de um parceiro específico e isso facilitar crises de candidíase. “Ela pode ter desenvolvido alergia a determinado sêmen de um parceiro específico, que causa nela uma hipersensibilidade na vagina e ela comece a ter as crises de candidíase”, disse.

Tratamento

Quando acontece em episódio isolados, a candidíase pode ser tratada por comprimidos via oral ou creme vaginal, mas quando se trata de um caso de repetição, deve ser feito um tratamento na fase aguda e depois na de manutenção, para que as crises não retornem, às vezes com medicações de via oral ou por via vaginal.

Além do uso de medicações, Nilma pontuou a importância da manutenção do vestuário e alimentação no tratamento. “Ela deve ir num especialista em nutrição, pois para as pacientes que tem uma repetição muito grande, é muito importante fazer uma reeducação alimentar… de seis meses ou um ano”, completou.

Confira a entrevista na íntegra: