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“Cadê Minha Boneca Preta?”: Projeto nasce de falta de representatividade nos brinquedos
Campanha distribui bonecas negras, promove contação de histórias e atividades culturais sobre identidade e representatividade infantil
Foto: Metropress/Taís Lisboa
O projeto “Cadê Minha Boneca Preta?”, criado por Soraia Alves, diretora da Biblioteca Juracy Magalhães Jr., tem como objetivo arrecadar bonecas negras e distribuir para crianças. Em entrevista ao Metropole Mais nesta quinta-feira (3), Soraia Alves e Tamires Conceição, diretora de bibliotecas públicas da Bahia, contaram que o projeto nasceu de uma falta de representatividade nas prateleiras.
“A campanha saiu em uma busca onde eu fui sair para comprar uma boneca para dar de presente. E eu entrei em várias lojas e não encontrava essa boneca, e eu perguntei ao vendedor: Cadê a minha boneca preta? E ele me respondeu: ‘tá ali’. E eu procurava e não encontrava.”, disse Soraia.
A iniciativa, que já distribuiu mais de mil bonecas pretas em duas edições, retorna este ano com a meta de ampliar as doações em Salvador, a partir de 2 de setembro, e em Itaparica, 3 de setembro. A arrecadação segue até 27 de novembro, quando as bonecas serão entregues às crianças em uma programação cultural marcada por atividades artísticas.
Tamires diz que a conscientização deve ultrapassar o poder público. “É uma reflexão que parte da gente como Estado, mas tem que ser também por parte do comércio e das pessoas.” A realização é da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), por meio da Fundação Pedro Calmon (FPC), executada pelas Bibliotecas Públicas do Estado.
Confira entrevista completa:
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