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Cristina Serra questiona reação global ao genocídio de Gaza: “há falta de ação de quem poderia resolver”
Jornalista foi convidada especial do Três Pontos desta quinta-feira (18)
Foto: Reprodução/Youtube
O genocídio em Gaza e a dificuldade de reação internacional têm sido motivo de preocupação global. Um dia após o início da ofensiva terrestre desta semana em Gaza, Israel anunciou ataques a 150 pontos na cidade palestina,oq ue deixou pelo menos 19 mortos e forçou milhares de moradores a fugir para o sul do território. A jornalista Cristina Serra comentou sobre a situação durante o programa Três Pontos desta quinta-feira (18) e destacou que há uma impotência vísivel das instituições multilaterais diante da crise e da gravidade humanitária provocada pelos ataques.
"A gente está assistindo pela televisão ao extermínio de um povo e a fraqueza das instituições multilaterais mundiais em reagir, em responder a isso, [isso] nos dá uma sensação muito esmagadora de impotência, registrando, claro, as atitudes, as decisões que o chefe de governo da Espanha, o Pedro Sanches tem tomado, com muita coragem, mas quase que isolado nas posições adotadas. A gente vê, primeiro, uma incapacidade dos órgãos multilaterais, principalmente a ONU, de reagir a essa situação", disse.
Cristina Serra ressaltou ainda que a falta de reação das organizações internacionais agrava o sofrimento da população palestina, que enfrenta deslocamentos constantes e dificuldades extremas de moradia e transporte. Ela destacou que, embora líderes globais denunciem o genocídio, há pouca capacidade de ação concreta, e que a situação lembra padrões históricos de violência contra civis, comparáveis a episódios como o genocídio em Ruanda.
"A ONU está numa situação muito preocupante de um certo colapso em termos da sua atuação. Não tem respaldo dos países-membros para transformar em ações, transformar em ações as suas visões sobre esse caso, enfim. E isso, de fato, é muito ruim para o mundo inteiro. A falta de ação é uma decisão também dos países que poderiam resolver esse conflito e a gente não vê uma articulação suficiente para conter o que o governo de Israel está fazendo, que é muito importante a gente separar: uma coisa são os judeus, outra coisa é o governo extremista de Netanyahu, que está levando Isarel a cometar esse genocídio aos olhos do mundo", concluiu.
Confira o programa completo:
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