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Jackson Costa defende teatro baiano e critica PEC da Blingagem: "Como um deputado pode querer se blindar e ser um marginal oficial"
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Jackson Costa defende teatro baiano e critica PEC da Blingagem: "Como um deputado pode querer se blindar e ser um marginal oficial"
Ator denuncia descaso com artistas baianos e reforça vínculo entre democracia e cultura

Foto: Fernanda Villas/Metropess
O ator baiano Jackson Costa comentou, nesta sexta-feira (26), os desafios de sobreviver da arte na Bahia. Em entrevista ao Jornal da Cidade, da Rádio Metropole, ele destacou que, apesar das dificuldades, escolheu permanecer no estado. “Eu gosto da Bahia, por mais que ela me maltrate, por mais que ela maltrate os naturais e trate bem os estrangeiros”, afirmou, lembrando que o teatro resiste mesmo diante da falta de apoio.
Jackson ainda comentou a mobilização contra a PEC da Blindagem. "Como um deputado pode querer se blindar e ser um marginal oficial", disse ao defender a democracia como condição essencial para a sobrevivência da arte. O ator também criticou a visão limitada de parte da política sobre o papel da cultura no desenvolvimento social. Para ele, o país precisa de gestores que compreendam a relevância do investimento no setor e atuem com responsabilidade.
Durante a conversa, Jackson ressaltou que a arte e a cultura são fundamentais para a construção da sociedade, mas seguem enfrentando obstáculos estruturais. Ele mencionou a escassez de espaços para encenação, a desvalorização dos artistas e a ausência de políticas públicas consistentes para o setor. “Quem fez a Bahia se não a arte e a cultura? E esse povo vem penando para sobreviver”, concluiu.
Confira entrevista na íntegra:
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