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Presidente da Fieb diz que impacto do tarifaço foi menor que o previsto
Carlos Henrique Passos afirma que medidas de apoio e isenções reduziram efeitos sobre a indústria baiana

Foto: Catarina Queiroz/Metropress
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos, avaliou nesta quarta-feira (15), em entrevista à Rádio Metropole, que o impacto do chamado “tarifaço” dos Estados Unidos sobre o Brasil nas importações foi menor do que o inicialmente previsto. Segundo ele, o setor industrial baiano conseguiu se adaptar, e parte das empresas afetadas recebeu apoio do governo e de programas de compensação.
“Quando o tarifaço se apresentou, a leitura era de um caos. De lá pra cá, houve avanços. O principal setor afetado foi o de celulose, que passou a ter tributação zero, e hoje restaram alguns setores concentrados em produtos metálicos. Água de coco também é um produto mais impactado, porque era muito concentrado no mercado americano”, afirmou Passos.
O dirigente destacou ainda que a maior preocupação da indústria atualmente está na concorrência internacional, especialmente com produtos importados da China e de outros países asiáticos. “O impacto real não foi tão grande quanto se pressupunha. Hoje, a Bahia sofre muito mais com a concorrência internacional de produtos importados do que propriamente com o tarifaço. É comum recebermos na Fieb empresas grandes que estão sendo afetadas por produtos importados com preços às vezes menores que o próprio custo. O governo deferiu uma medida antidumping porque ficou evidenciado que produtos chegavam a preços absurdos”, declarou.
Confira a entrevista na íntegra:
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