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Neuropsicóloga afirma que álcool e má alimentação na gestação são fatores de risco para TDAH na criança
O principal fator de risco para a condição é a herança genética, mas há outros fatores relacionados ao ambiente que favorecem o desenvolvimento

Foto: Metropress/Fernanda Vilas
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é 80% causado por herança genética, no entanto, ainda há outros fatores de risco para a condição, inclusive práticas dos pais em relação à criança. A neuropsicóloga Nathália Vasconcelos fez um alerta, em entrevista ao Metropole Saúde desta quarta-feira (5), para a ingestão de álcool e má alimentação na gestação, pois estes podem ser fatores de risco para o desenvolvimento para o TDAH.
"De fator de risco, em primeiro lugar, temos parentes de primeiro grau com diagnóstico. Temos também uso de substâncias e álcool durante a gestação. Exposição a metais pesados e ambientes tóxicos, má nutrição durante a gestação, aquela gestante que não se alimenta muito bem... Tudo isso pode ser considerado um fator de risco para o TDAH. Então, a criança nasce com uma predisposição genética e esse ambiente molda como essa predisposição vai se expressar no dia a dia", disse a especialista.
Percepção em crianças
Nathália pontuou possíveis sinais a serem observados em crianças com a possibilidade de ter TDAH. A escola é um ponto fundamental de atenção que os responsáveis devem ter, especialmente no que se refere à comparação com os outros alunos. É importante observar se o comportamento diverge das demais crianças, como levantar mais durante as aulas, olhar mais para o lado, interromper a fala dos outros, para levantar suspeitas.
Além da escola, no dia a dia, crianças com TDAH costumam perder objetos com maior facilidade, ter dificuldade na organização das atividades. "Aquela criança que é um pouco mais bagunceira, aquela criança que para fazer uma atividade demora muito tempo, pois se perde, vai e volta na atividade. Esses são alguns sinais que a gente deve observar e considerar para levar a uma avaliação", completou Nathália.
Confira a entrevista na íntegra:
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