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“Livro não é objeto de desejo na Bahia”, diz Fernando Oberlaender

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“Livro não é objeto de desejo na Bahia”, diz Fernando Oberlaender

Editor da Caramurê foi entrevistado no programa Jornal da Bahia no Ar desta quinta-feira

“Livro não é objeto de desejo na Bahia”, diz Fernando Oberlaender

Foto: Catarina Queiroz/Metropress

Por: Metro1 no dia 13 de novembro de 2025 às 08:59

O editor e artista plástico Fernando Oberlaender, em entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (13), defendeu o fortalecimento da produção local de livros na Bahia e criticou a falta de políticas públicas para o setor.

Segundo ele, “livro não é objeto de desejo na Bahia. Não há distribuição, e a produção local sofre porque não tem compra pública. O investimento cultural na área do livro é muito pouco”.

Oberlaender, que há 39 anos atua na área cultural e dirige a Editora Caramurê, afirmou que o consumo de livros migrou para a internet e que é preciso criar “pontos de venda mais atrativos” para recuperar o interesse do público. Ele também lamentou que as redes estadual e municipal não comprem livros de editoras baianas, o que, segundo ele, enfraquece o mercado editorial local.

Para o editor, o livro físico ainda tem um papel simbólico e emocional insubstituível. “A literatura é o exercício da alma. Passar a página faz parte do tempo do livro. Se for só pela informação, o digital é melhor, mas o livro é mais do que isso”, afirmou.

Confira a entrevista na íntegra: