“A Bahia tem reduzido a produção de café”, afirma Presidenete da associação dos produtores de café da Bahia ao citar falta de chuvas

Os Estados Unidos reduziram as tarifas de importação de cerca de 200 produtos alimentícios brasileiros, incluindo café e carne, caindo de 50% para 40%. O presidente da associação dos produtores de café da Bahia, João Lopes Araújo, comentou em entrevista para o Jornal da Cidade desta segunda-feira, as mudanças nas vendas desse produto na Bahia e no país.

Araújo comentou inicialmente a situação da Bahia no plantio do café, quer tem diminuído. “A Bahia tem reduzido a produção de café. Nós já chegamos a 5 milhões de sacas, na safra passada nós chegamos a 3 milhões, por algumas razões, principalmente seca. Não tem havido chuva no semiárido, onde sempre foi a base da nossa cafeicultura”, explicou.

Nacionalmente a Bahia é o quarto estado que mais produz café. “Nós estamos em quarto lugar caminhando para o quinto. O que nos dispara é Minas Gerais e Espírito Santo, que produz 50% do total, o segundo Espírito Santo, terceiro São Paulo, quarto Bahia. Mas a gente está disputando com Rondônia, daqui a pouco a gente pode perder”, afirmou o presidente da associação.

“A loucura de Trump, na realidade, em termos de preço, não teve tanto impacto [no Brasil]. Teve lá para o americano, porque o americano consome muito café, eles são os maiores consumidores de café do mundo. Eles consomem mais ou menos 28, 30 milhões de sacas. Disso, 8 a 10 milhões de sacas compram do Brasil”, completou.