
Saúde
Cassi ignora Justiça e segue impedindo tratamento de paciente com obesidade severa
O Judiciário obrigou o plano a cumprir a prescrição médica, viabilizando imediatamente a internação da paciente em clínica especializada

Foto: Freepik
A operadora Cassi - plano de saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, segue negando a autorização para internação de uma paciente com quadro grave de obesidade e comorbidades psiquiátricas, mesmo após ordem judicial. O caso, já divulgado pelo Metro1, envolve uma mulher de 47 anos, que recebeu recomendação médica para tratamento intensivo em unidade especializada por 110 dias, a operadora, no entanto, ofereceu apenas uma clínica geriátrica, decisão considerada “inadmissível” pela Justiça.
O Judiciário obrigou o plano a cumprir a prescrição médica, viabilizando imediatamente a internação da paciente em clínica especializada no tratamento da obesidade e saúde mental. A decisão judicial foi emitida no último dia 18 de junho, mas até o momento a operadora não autorizou a realização do tratamento. Desde o último dia 28 de junho, a reportagem do Metro1 tenta contato com o plano de saúde, mas não obtém retorno.
Os relatórios médicos da paciente recomendam com urgência uma internação prolongada para acompanhamento multidisciplinar e especializado. A substituição ou negativa do tratamento prescrito pela equipe médica é considerada inconstitucional. A Lei 9.656/98 estabelece que os contratos devem garantir cobertura para todos os procedimentos prescritos, desde que registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ainda que não estejam listados no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que agora serve apenas como referência mínima.
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