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Cassi alega sigilo e se defende após descumprir decisão sobre tratamento de paciente

Saúde

Cassi alega sigilo e se defende após descumprir decisão sobre tratamento de paciente

Segundo a Cassi, decisão sobre tratamento segue em análise judicial e qualquer manifestação pública pode violar sigilo de dados de saúde

Cassi alega sigilo e se defende após descumprir decisão sobre tratamento de paciente

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 21 de julho de 2025 às 19:02

A operadora Cassi - plano de saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil - se manifestou sobre o descumprimento da decisão judicial que obrigava o plano a fornecer o tratamento conforme a prescrição médica a uma paciente com quadro grave de obesidade e comorbidades psiquiátricas. No comunicado, a instituição reafirmou seu compromisso com os pacientes, mas alegou sigilo e não forneceu informações sobre o processo.

O caso, já divulgado pelo Metro1, envolve uma mulher de 47 anos, que recebeu recomendação médica para tratamento intensivo em unidade especializada por 110 dias, a operadora, no entanto, ofereceu apenas uma clínica geriátrica, decisão considerada “inadmissível” pela Justiça. O Judiciário obrigou o plano a cumprir a prescrição médica, viabilizando imediatamente a internação da paciente em clínica especializada no tratamento da obesidade e saúde mental. A decisão judicial foi emitida no último dia 18 de junho, mas até o último dia 15 de julho a operadora não autorizou a realização do tratamento.

“A Cassi assegura que toda sua rede credenciada, oferecida a seus participantes, é criteriosamente avaliada e só disponibilizada mediante comprovação de capacidade técnica e qualidade seguindo os critérios dos órgãos reguladores dos serviços de saúde”, informou a operadora em nota enviada por meio de abertura de protocolo no site da instituição. 

A operadora ainda confirmou que o caso segue tramitando na esfera judicial e afirmou que presta todas as informações nesse âmbito, “com o compromisso de zelar pela proteção de dados relacionados a seus participantes, incluindo condições de saúde”. A Cassi também alegou que “qualquer manifestação sobre tratamento de seus pacientes pode ferir” as regras de preservação dos pacientes.