
Saúde
Brasil lidera desinformação antivacina na América Latina, aponta estudo
Estudo aponta 40% das fake news sobre vacinas no Telegram circulam no país

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Um estudo divulgado no Dia Nacional da Vacinação mostra que o Brasil lidera a desinformação antivacina na América Latina, concentrando 40% dos conteúdos falsos no Telegram. Foram analisadas 81 milhões de mensagens em grupos conspiratórios de 18 países entre 2016 e 2025, que divulgavam danos falsos e supostos remédios contra vacinas.
Elaborado pela Fundação Getulio Vargas, o levantamento aponta o Brasil com mais de 580 mil mensagens enganosas, seguido por Colômbia, Peru e Chile. A falta de regulação e a polarização social contribuem para o crescimento desses conteúdos, que exploram o medo e confundem a população.
As fake news mais frequentes incluem que a vacina causa morte súbita, altera o DNA ou provoca doenças como aids e câncer. Além disso, circulam falsas curas como dióxido de cloro, substância tóxica e perigosa, alertada pelo Ministério da Saúde.
Durante a pandemia, as postagens antivacina cresceram quase 700 vezes, atingindo pico em 2021. O Ministério da Saúde lançou o programa Saúde com Ciência para combater a desinformação e estimular a vacinação, reforçando a importância de buscar informações em fontes confiáveis.
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