Indicações da Metropole
Série ‘Encontrados’ traz tensão, dilemas morais e segredos obscuros em uma obra de investigação

Primeira fase foi estrelada por Zé Carlos Machado no papel do terapeuta
Foto: Divulgação/GNT
O sucesso da segunda fase da série Sessão de Terapia (2019) foi precedido, há pouco mais de 10 anos, por três temporadas - independentes da sequência que viria - por Selton Mello na cadeira de diretor, e não na tela. Com tramas profundas, fotografia e personagens bem construídos, a primeira fase foi estrelada pelo ator Zé Carlos Machado. Devido ao hiato grande entre os dois blocos, muitos só tomaram contato com os episódios lançados a partir de 2019, desconhecendo essa pérola disponível na Globoplay.
Seguindo o mesmo formato de quatro/cinco pacientes por semana, a série trouxe, ao longo dos três anos de sua fase inicial, as histórias de um policial em crise, um casal divorciado e seu filho, uma jovem com câncer, uma viúva com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), um jovem alcoólatra e muitas outras.
A vida pessoal do terapeuta também é abordada na série, sem se perder em tramas paralelas extensas e excessivamente dramáticas. As vidas dos pacientes e do psicólogo marcam o telespectador pelo tom real, cru e extremamente humano que a produção trasmite.
A versão brasileira é uma adaptação da série israelense BeTipul, criada em 2005 pelo psicanalista Hagai Levi. No Brasil, foi adaptada por Jaqueline Vargas, com roteiros de Cadu Machado, Ana Luiza Savassi, Luh Maza, Ricardo Inhan, Marilia Toledo e Emilio Boechat.
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