Mais de 4 mil grávidas e mães de recém-nascidos tomaram vacina da AstraZeneca na Bahia

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou, nesta quarta-feira (12), que, até então, um total de 4.707 grávidas e puérperas (mães de recém-nascidos) receberam a vacina da Oxford/AstraZeneca. Não há informação específica sobre o número de gestantes imunizadas com a vacina. Cinco dias após o início da vacinação de gestantes no estado, a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) determinou a suspensão do imunizante neste grupo prioritário. A Sesab acatou a recomendação e suspendeu imediatamente a vacinação.

A solicitação da agência federal aconteceu na noite da última segunda-feira (10), após a confirmação que uma grávida morreu no Rio de Janeiro, com trombose, após a aplicação do imunizante. A vacinação em grávidas com os imunizantes CoronaVac e Pfizer continuam liberados. 

Em Salvador, 21 grávidas foram vacinadas com AstraZeneca. Em coletiva de imprensa, o prefeito Bruno Reis (DEM), havia afirmado que todas as gestantes haviam recebido a aplicação da Pfizer. Após a denúncia de um ouvinte da Rádio Metropole, porém, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) voltou atrás e reviu a informação. 

Um obstetra ouvida pelo Metro1, informou que não há motivo para preocupação. "Para aquelas pacientes gestantes que já utilizaram a primeira dose e não apresentaram qualquer evento adverso, não há motivo para apreensão. Ela deve completar o esquema vacinal iniciado, realizando a segunda dose da vacina da AstraZeneca. Para aquelas outras grávidas que apresentaram reações adversas ou não receberam qualquer tipo de imunizante, devem ser vacinadas com a Coronavac ou Pfizer", diz.