
Brasil
MK comenta protestos contra o governo: "O PT vai sair pela porta dos fundos"
Direto dos Estados Unidos, Mário Kertész comentou na noite deste domingo (13) as manifestações contra o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), que levaram às ruas de todo o país milhares de pessoas. "Tenho a alegria de falar com vocês nesse dia que é um dia fundamental, importante para o Brasil. Acompanho daqui de longe, vejo que o povo brasileiro resolveu ir pras ruas. Cerca de 6 milhões e meio de brasileiros, em quase todos os estados, foram dizer que não querem mais Lula, nem Dilma, nem o PT, de uma forma ordeira e democrática. Compete agora à Justiça, de um lado, e ao Congresso Nacional, de outro, fazer valer a vontade popular. Fico muito feliz e lamento profundamente não estar aí", disse. [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
Direto dos Estados Unidos, Mário Kertész comentou, na noite deste domingo (13), as manifestações contra o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), que levaram às ruas de todo o país milhares de pessoas. "Tenho a alegria de falar com vocês nesse dia que é um dia fundamental, importante para o Brasil. Acompanho daqui de longe, vejo que o povo brasileiro resolveu ir para as ruas. Cerca de 6 milhões e meio de brasileiros, em quase todos os estados, foram dizer que não querem mais Lula, nem Dilma, nem o PT, de uma forma ordeira e democrática. Compete agora à Justiça, de um lado, e ao Congresso Nacional, de outro, fazer valer a vontade popular. Fico muito feliz e lamento profundamente não estar aí", disse.
Mário falou também sobre os políticos que compareceram aos movimentos, mas não foram bem recebidos pelos manifestantes. "Os políticos que resolveram pongar na manifestação foram mal tratados. O governador de São Paulo, [Geraldo] Alckmin, Aécio Neves, meu querido amigo senador e presidente do PSDB. Aí na Bahia, [José Carlos] Aleluia, soube que foi vaiado. O povo nesse momento não quer político partidário profissional enchendo o saco", afirmou.
"O que acho que deve acontecer e espero que aconteça, é que o Congresso Nacional resolva, e resolvendo pelo impeachment da presidente Dilma, vai assumir Michel Temer, que deverá cumprir um papel exatamente igual ao que Itamar Franco cumpriu quando Collor foi posto pra fora do governo. Ou seja, armar um governo de unidade nacional, com o mínimo de ordem na Casa, e preparar o país para nós eleitores daqui a dois anos escolhermos um novo presidente. Do ponto de vista democrático, esse é o melhor caminho. A outra alternativa é, se Tribunal Superior Eleitoral tirar tanto Dilma quanto Temer, vamos ter 90 dias dirigidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para fazer uma nova eleição. Não me parece uma boa alternativa", ressaltou.
Ainda sobre a situação política do país, Mário afirmou que o povo brasileiro não deve esperar alguém para "dar um jeito", e sim trabalhar para resolver a questão. "Quem vai dar um jeito somos nós. Precisamos ter um líder. Acho que vai aparecer, tem muito jovem aí, muito juiz, muito promotor. Tem até deputados que prestam, senadores. A esperança está do nosso lado. Nesse momento, temos que enterrar esse capítulo. O PT mostrou que acabou o período dele. Acabou mal. Vai sair pela porta dos fundos, vaiado. É uma frustração pra muita gente, inclusive pra mim", completou.
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