Clique aqui e inscreva-se gratuitamente para o MK Entrevista>>

Sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Brasil

/

Desemprego atinge 5,4% e registra menor nível da série histórica

Brasil

Desemprego atinge 5,4% e registra menor nível da série histórica

IBGE aponta queda na desocupação e estabilidade na ocupação, com recordes em formalização e renda

Desemprego atinge 5,4% e registra menor nível da série histórica

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 28 de novembro de 2025 às 10:03

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,4% no último trimestre, encerrado em outubro, segundo a Pnad Contínua divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE. É o menor patamar da série histórica iniciada em 2012. O índice recuou 0,2 ponto percentual frente ao trimestre anterior e 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024.

A quantidade de pessoas sem emprego chegou a 5,9 milhões, também o menor número já registrado. Esse contingente caiu 3,4% no trimestre, o equivalente a menos 207 mil pessoas, e recuou 11,8% no ano, menos 788 mil. Já a população ocupada somou 102,6 milhões, estável no trimestre e 926 mil acima do registrado um ano antes. O nível da ocupação manteve-se em 58,8%.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE, os dados reforçam que a desocupação segue abaixo de níveis anteriores e que o mercado de trabalho permanece aquecido.

A formalização também avançou: o setor privado atingiu 52,7 milhões de empregados, o maior número da série. Entre eles, 39,2 milhões tinham carteira assinada, um recorde, com estabilidade trimestral e alta de 2,4% na comparação anual. Os empregados sem carteira somaram 13,6 milhões, estáveis no trimestre e 3,9% abaixo do ano anterior. No setor público, o total chegou a 12,9 milhões.

O trabalho por conta própria alcançou 25,9 milhões de pessoas, estável no trimestre e 3,1% maior no ano, enquanto a taxa de informalidade ficou em 37,8%, atingindo 38,8 milhões de trabalhadores.

A renda também bateu recorde: o rendimento real habitual subiu para R$ 3.528, com estabilidade no trimestre e alta anual de 3,9%. A massa de rendimento real atingiu R$ 357,3 bilhões, sem variação trimestral e com aumento de 5% em um ano.